quinta-feira, 14 de março de 2013

A tal da fome emocional

Um dos grandes empecilhos na vida de uma mulher é a ansiedade, não é? Nós, mulheres, de um modo geral somos ansiosas por natureza. E isso desencadeia uma série de sentimentos que, muitas vezes, não conseguimos controlar.
Um deles é a fome emocional.
Eu adoro dar exemplos do que acontece na minha vida e não na dos outros, sabe? E a fome emocional é um dos grandes desafios que enfrentei e, vez por outra, ainda enfrento.
Momentos de stress, tristeza, TPM, raiva podem nos fazer comer uma caixa inteira de bombons sem pensar nem 1 minuto antes.

E o que fazer? 
Bom, o que eu fiz foi desenvolver algumas ferramentas para driblar a fome emocional e entender meus sentimentos antes de atacar a geladeira. Aí estão:

1. Entender meus sentimentos
De uma hora pra outra, dá uma vontade louca de comer doce. Quem nunca passou por isso? 
Quando isso acontecia, eu parava, respirava, procurava um lugar calmo e me perguntava de onde vinha aquela vontade. Dizia pra mim mesma: "Roberta, você acabou de almoçar/tomar café/jantar, você não está com fome. O que está acontecendo?".
Pode parecer coisa de gente louca (eu sou mesmo...haha) mas essa "conversa" me fazia muitas vezes chorar e ver que o real motivo da minha fome era algum problema ou alguma situação de stress que eu acabava de ter enfrentado.
Se perguntar "Comer esse doce vai resolver meu problema ou vai me criar mais um?" SEMPRE me ajudava a desistir da ideia de abrir uma lata de leite condensado.

2. Ter um caderno de problemas
Não, você não leu errado. É isso mesmo. Um caderno de problemas.
Fiz um caderninho onde anotava todas as vezes que sentia fome fora de hora e o que estava sentindo naquele momento. Ou a situação que estava passando.
Exemplo:

Dia x, 14:00 hs
Estou com vontade de comer bala de goma.
O que estou sentindo/passando nesse momento/pensando?
Estou preocupada com os rendimentos da minha loja.
Solução para o problema:
Fazer um plano de ação para aumentar as vendas.

Quando comecei a anotar isso, ler em voz alta pra mim mesma e fazer a pergunta do tópico 1 logo depois, as coisas começava a clarear na minha mente. 
Comida não resolve problema ! É isso que devemos ter em mente.

3. Mudar o foco
Quando eu estava em um local onde não podia escrever no caderno ou fazer aquela pausa para a "conversa" comigo mesma, eu mudava o foco da situação.
E uma das coisas que eu fazia era ouvir músicas que me motivavam. Uma delas é Firework da Katy Perry. Enquanto ouvia, ia fazendo um retrospecto na minha mente de tudo que eu já havia alcançado até ali, reafirmando comigo mesma meus objetivos, e visualizando como seria o futuro quando chegasse lá.
Essa é apenas uma maneira de mudar o foco. Cada um pode desenvolver uma maneira pra si: uma caminhada, um bom banho, artesanato, ligar pra uma amiga que não fala há tempos, assistir uma comédia, dançar. Tudo é válido e cada um adapta o que é melhor pra si.

4. A louca dos chás
(Tava demorando pra eu falar de chá hoje, né? kkkk)
Nem preciso dizer de novo porque eu amo chá. Os de efeito calmante ajudam muito na hora da ansiedade. Estudos apontam que o simples ato de segurar uma xícara, seja com café ou chá, já nos traz uma sensação de bem-estar e conforto. 

5. Fazer um tratamento de beleza caseiro
Na hora da ansiedade eu descobri algo valioso. Quando eu começava a fazer uma hidratação nos cabelos, uma esfoliação na pele, pintar as unhas, o resultado era impressionante !
Cuidar de si é algo viciante. Quanto mais fazemos, mais queremos fazer. 
Vale até chamar as amigas para uma tarde de beleza. Aquela sua amiga que sabe fazer escova, aquela que manda bem na massagem...assim uma cuida da outra. Aposto que vai render boas risadas e momentos inesquecíveis.
Desafie a si mesma. Faça isso e depois me conte sua experiência.

6. Faça uma atividade física que você goste
Não existe nada pior do que fazer algo por falta de opção.
Tipo: "Ai, lá vou eu ficar mais 30 minutos naquela esteira, depois mais 20 no elíptico, e ainda tem a musculação."
Quando fazemos algo por prazer, não é um peso.
E eu descobri isso na dança. Não me coloque em uma esteira que eu endoido...rsrs. Não adianta, é a minha natureza. 
Só que eu sabia que precisava de uma atividade aeróbica. E sempre adorei dançar.
Quando reiniciei as aulas de sertanejo universitário além da atividade física, descobri uma paixão. A cada aula, evoluo mais, interajo com os colegas de turma, fiz grandes amigos, damos boas risadas, nos ajudamos. Ou seja, você acha mesmo que eu quero faltar em uma aula que seja?
O grande barato da vida é esse. Fazer as coisas que nos dão prazer e ainda sermos beneficiados por elas.

Fazendo isso, hoje eu posso dizer que melhorei em 90% a fome emocional. Digo 90% porque não sou de ferro, né, gentchy? Ninguém é.
Espero que isso possa ajudar.

Beijos e até a próxima ! 






4 comentários:

  1. Adorei!!! tenho muita fome emocional!!! vou seguir suas dicas depois conto como me sai :D

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  2. Aiiii ameeei o post... isso explica tudo... eu já sabia, mas ver tudo explicadinho assim foi bom D+! Obg

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